quarta-feira, maio 26, 2010

Globos: Ouro, prata, bronze ou bechibeque e o desfile de trapitos!

Como é habitual, cada vez que chego ao trabalho em cima da minha secretária encontro quase toda a imprensa do dia. Jornais, revistas, panfletos, o verdadeiro caos. Mas a 4ª feira tem um gostinho especial. Além de sair a Time Out – uma revista que é mais um GPS dos melhores locais da cidade – sai também a revista Caras. Ou como muitos dizem “trombas”. Uma revista que é óptima para se ter no WC, na sala de espera dos consultórios, e também em cima da secretária, principalmente quando ainda nos falta a dose certa de cafeína para acordar. É uma revista que é um óptimo exemplo de como fazer notícias quando elas não existem. Parece mais um álbum de fotografias de gente, que algumas até pergunto quem são, que pouco, ou nada, fazem na vida. Acho que o álbum de fotografias do casamento dos meus avós é mais interessante e divertido. Mas enfim…. Decidi desfolhar as suas ilustres páginas, como muitas vezes faço. Acho que nunca li uma única linha do lá vem escrito.  Mas, às páginas tantas, e depois de já ter tomado a minha dose certa de café, quase que não acreditava no que estava a ver – as belas das imagens da gala dos Globos de Ouro. E avaliar pelas fotografias pareceu-me ter sido um acontecimento imperdível, no que diz respeito aos trajes que por lá desfilaram. “Pelo amor da santa”, como muitas vezes uma amiga me diz. Pergunto, será que menina Rita Ferro, que todas a manhãs invade algumas casas em Portugal, tem espelho em casa? O que era aquele vestido? Será que esta gente ainda não percebeu que aquilo que pode ser fashion, elegante, pode não ser o mais indicado para qualquer um vestir? Sei que a moça está grávida!... Mas que pano, ou melhor cortinado de cozinha de uma janela qualquer, era aquele? Rita o Ikea vende espelhos baratos. E o mesmo conselho dou à nossa querida Bárbara, grávida igualmente, para as indumentárias da autoria de Filipe Faísca e Luis Buchinho. Será que existiram as famosas provas, antes de tudo? Tenho duvidas… Mas para não parecer má-língua, elegante, estava Cláudia Borges, igualmente grávida – acho que dentro da SIC está haver uma epidemia de “gravidezes” – e Vanessa Oliveira, com vestidos lindíssimos da autoria de Elsa Barreto.
Confesso que não vi a recente edição dos Globos de Ouro, na televisão. Os domingos à noite são sagrados para ficar no sofá com os meus quatro elegantes gatos à volta, a disputarem pelo lugar mais fofinho, e a desfrutar de um bom filme*. Deixei de ver e de assistir ao vivo à gala dos Globos de Ouro, há já algum tempo. Houve uns anos que ainda fui ao Coliseu, mas por motivos profissionais. E, confesso também, “era mais do mesmo”. Os convidados eram sempre os mesmos, e os jornalistas entrevistavam quase sempre as mesmas pessoas. É que os vencedores eram quase sempre, ou sempre, os mesmos. Ou melhor, já na altura, e tal como agora não é preciso ter uma bola de cristal para saber quem leva o galardão para casa. Numa categoria com 5 nomeados, sendo 4 deles completamente desconhecidos do público, obvio que já se sabe quem ganha. O que não mudou. Portanto penso sempre: não estou e nem vou perder nada! Mas este ano de facto tive alguma pena! Gostava de ter visto melhor todos aqueles trajes…
*(Olhem para a foto e repararem como um gato preto fica bem de cor de rosa)

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